Adolescentes do Sistema Socioeducativo participam de ações da plataforma EduLivre
17 de junho de 2020 - 17:47
A iniciativa que faz parte do Programa Superação, deverá alcançar 600 adolescentes
Os jovens do sistema socioeducativo do Ceará começaram, nesta semana, a participar de atividades na plataforma online Educação Livre (EduLivre). Com a suspensão de atividades presenciais devido ao coronavírus, o meio virtual foi uma alternativa utilizada pela Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (Seas), por meio de uma iniciativa do Programa Superação do Governo do Ceará, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Serviço Nacional da Indústria (SESI) Nacional para dar continuidade à aprendizagem dentro e fora das unidades socioeducativas.
O EduLivre para o sistema socioeducativo foi dividido em conteúdos e grupos voltados a esta realidade. Desta forma, 4 grupos participarão destas atividades de forma presencial ou online, entre eles, adolescentes que estão cumprindo medida de internação, internação provisória, internação provisória domiciliar e semiliberdade.
O Assessor do Eixo de Qualificação Profissional da Seas, Frans Beno, explica sobre esse processo. “É uma plataforma digital que de forma interativa ensina valores morais, éticos e dá suporte a qualificação profissional que o jovem queira fazer, como atividades complementares.”
Nesta primeira semana, os adolescentes de semiliberdade que tiveram suas medidas suspensas devido à pandemia do COVID-19, estão participando das atividades da plataforma online, com instrução das equipes técnicas das unidades socioeducativas.
De acordo com a diretora do Centro de Semiliberdade de Iguatu, Adriana Chaves, “A aceitação dos jovens tem sido bastante positiva e eles estão demonstrando interesse e responsabilidade pelo curso.” Até o momento, 46 jovens participam deste processo.
O próximo grupo a iniciar as ações do EduLivre serão os adolescentes de internação que estão cumprindo medidas socioeducativas nos centros de socioeducação, lá eles terão suporte de monitores do Edulivre nesses espaços.
A expectativa é que até o fim das atividades deste projeto, que terá duração inicial de três meses, cerca de 600 adolescentes participem de forma virtual de atividades.