Seas celebra Semana da Consciência Negra com oficinas de maracatu, graffiti e capoeira no CSAB

19 de novembro de 2021 - 16:38

 


Neste sábado, 20, comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra, instituído no Brasil em 2011. A superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (Seas) , por meio dos centros socioeducativos, organizou uma extensa programação para celebrar a data. Com a realização de palestras para os adolescentes em privação de liberdade, o eixo arte e cultura procura valorizar a cultura Afro-Brasileira e apoiar na luta contra a discriminação racial.

Na manhã desta sexta-feira, 19, o Centro Socioeducativo Antônio Bezerra (CSAB) concentrou a maior parte das atividades dentro da Semana da Consciência Negra, com apoio de Tita Nobre, gerente do Núcleo de Articulação técnica especializada e Joaquim Araújo, gerente da Escola de Cultura e Arte do Centro Cultural Bom Jardim.

Os adolescentes participaram de três oficinas: graffiti, maracatu e capoeira. A oficina de graffiti, a mediadora Narah Adjane apresentou um breve diálogo sobre a sua relação com o graffiti. Falou também sobre referenciais e possibilidades a partir da arte urbana, apresentando algumas palavras para imaginação dos desenhos como: sonhos, futuro, recomeço. Os adolescentes tiveram essa oportunidade de produzir seus desenhos.

Maracatu e Capoeira

A Oficina de Maracatu teve como mediadores os professores Antônio Viana e Dayse Mara. Durante 40 minutos, os profissionais falaram sobre a história do maracatu e apresentaram todos os instrumentos de percussão (alfaias, baquetas, xequerê e caixas de som) que animam os carnavais do Ceará na avenida.

Com duração de uma hora, a Oficina de Capoeira colocou os jovens para gingar com o treinamento do professor Auriânderson Amaro. Ele falou sobre a história da capoeira, uma cultura afro-brasileira e apresentou instrumentos como atabaque e pandeiro. Houve um momento de avaliação da música Às vezes Me Chamam Negro, da cantora Carolina Soares ( “Às vezes me chamam de negro Pensando que vão me humilhar/ Mas o que eles não sabem/ É que só me fazem lembrar/ Que eu venho daquela raça/ Que lutou pra se libertar/ Que eu venho daquela raça/Que lutou pra se libertar…”