Jovens do CS Aldaci Barbosa recebem homenagem do GMF e Grupo Mulheres do Brasil

8 de março de 2024 - 17:19

No Dia Internacional da Mulher, o único Centro Socioeducativo feminino do Ceará, Aldaci Barbosa Mota, preparou uma homenagem para adolescentes que cumprem medidas socioeducativas. A Seas, em parceria com o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e de Execução de Medidas Socioeducativas (GMF) e o Grupo de Mulheres do Brasil, promoveu uma manhã de palestras e momentos de entretenimento com foco no bem-estar da mulher.

A defensora pública do estado do Ceará e líder do grupo Mulheres do Brasil, Aline Miranda, fez uma exposição do trabalho que é realizado nas unidades socioeducativas, com a parceria da Seas e do GMF. Ao realizar a sua apresentação para adolescentes, socioeducadores e coordenadores da Superintendência, Aline Miranda destacou o projeto “Botão de Rosa”, com apoio do Poder Judiciário (GMF), Departamento de Monitoramento e Fiscalização (DMF), Defensoria Pública e Seas.

“A Seas abriu as portas para nós realizarmos esse trabalho com os jovens do sistema socioeducativo. Aqui a gente tem todo o apoio da equipe facilitando as ações do projeto”, ressaltou Aline. Ela explicou que o Botão de Rosa tem como objetivo realizar encontros presenciais, cursos, desenvolvimento de habilidades, reflexões e ressignificação, capacitação profissional e acompanhar a reinserção dos jovens no mercado de trabalho.

O evento contou também com a participação da juíza titular da 2ª Vara de Execuções Penais de Fortaleza, Luciana Teixeira, e da juíza titular da Infância e da Juventude de Sobral, Kethleen Nicola Kilian. “O Projeto Botão de Rosa viabiliza novas possibilidades e sonhos para a juventude e reforça o compromisso da Justiça na confiança em novos potenciais que podem ser despertados. Esse é um momento de amor e afeto”, pontuou Kethleen Kilian.

Ainda na ocasião, Fernanda Meireles, educadora, realizou uma dinâmica para estimular a escrita. “ Fizemos atividades com o objetivo de reconhecer que as palavras são poderosas e transformam realidades. O ato da escrita, apesar de ser corrigida e engavetada na escola, é uma forma de autonomia, de prazer, de ampliar o vocabulário e o entendimento sobre si”.