Confraternização e espírito olímpico marcam abertura da 3 ª Olimpiada Socioeducativa
8 de novembro de 2022 - 16:46
Adolescentes, familiares, socioeducadores, diretores e técnicos celebraram na manhã desta terça-feira, 8, a abertura da 3ª edição da Olimpíada de esporte do Sistema Socioeducativo do Ceará. Momentos de grande emoção foram vividos no ginásio do Centro Socioeducativo Patativa do Assaré. São 144 jovens engajados no ideal de congraçamento, confraternização e entretenimento. A competição começa oficialmente nesta quarta-feira, 9, e encerramento no dia 30 de novembro.
Atletas dos 10 centro socioeducativos sediados em Fortaleza participaram do desfile de abertura. Todos alinhados e compenetrados na certeza de realizar uma disputa leal e com o propósito da prática do espírito olímpico. Diante das chamas da pira olímpica acesa por um adolescente do Centro Socioeducativo Antônio Bezerra, os atletas se emocionaram.
Na execução do Hino Nacional Brasileiro e do Hino do Estado do Ceará, pela banda do Corpo de Bombeiros, essa emoção duplicou. Houve também o juramento do atleta proferido por um jovem do Centro Socioeducativo Patativa do Assaré (Cepa).
“Façam a diferença”
O superintendente da Seas, Roberto Bassan, antes de declarar aberta a 3ª Olimpíada de esporte do Sistema Socioeducativo do estado do Ceará, fez questão de se dirigir aos adolescentes que vão participar dos jogos, deixando uma mensagem importante para cada um.
“Todo esse modelo de reordenamento do sistema socioeducativo foi baseado num trabalho do professor Antônio Carlos Gomes da Costa. Ele falava que na vida nós temos alguns momentos que fazem a diferença, são momentos de plenitude. Aquele atleta vai treinar durante meses e meses sozinho para que naquele momento que tiver no pódio, recebendo uma daquelas medalhas, tudo faça sentido. E esse é um desses momentos”, pontuou Bassan.
O superintendente destacou o trabalho da organização do evento, dos diretores de cada unidade, equipes técnicas e dos preparadores físicos e a disponibilidade de cada participante. Dirigindo-se aos socioeducadores, Bassan reconheceu que sem o trabalho desses profissionais, momentos com esses não seriam possíveis: “Nós tivemos um saldo qualitativo no atendimento socioeducativo, graças à atuação de vocês. Merecem nossos aplausos”.
Arte e dança
Após a fala de Roberto Bassan, houve apresentações artísticas. Primeiro, a participação do Grupo de Ballet do Projeto Pracinha da Cultura do bairro Ancuri. Em seguida, a participação do Grupo de Dança do Centro Socioeducativo Aldaci Barbosa, sob a coordenação da professora Jamila Dias. E por último a apresentação do adolescente do Centro Socioeducativo Patativa do Assaré. Ele recitou um poema de sua autoria e ainda dançou breaking, sendo orientado de perto pelo professor Eduardo Africano.
